Quem vê o jeito explosivo de Aline lá no “Big Brother Brasil 13” pode
até torcer o nariz. Mas a história de vida da carioca é de orgulhar
qualquer um. Chefe de família, a sister começou a ralar cedo, aos 14
anos, para ajudar no sustento da casa, e chegou a interromper os estudos
no primeiro ano do segundo grau para trabalhar. Aos 31, a moradora da
comunidade Nova Jérsei, em Paciência, Zona Oeste do Rio, planejou
concluir o ensino médio em 2013, mas o desejo foi adiado para dar lugar à
briga pelo R$ 1,5 milhão do reality, prêmio que já tem destino caso
ganhe.
— Ela quer terminar de endireitar nossa casa e pagar um plano de saúde para nossa mãe — conta a irmã Tatiane Mattos, de 26 anos.
Com os olhos marejados ao lembrar as promessas da filha, a cozinheira Helena Corrêa, de 49, conta que a filha sempre foi responsável, desde novinha:
— Aline nunca foi baladeira. O negócio dela sempre foi dormir cedo e acordar cedo para trabalhar — conta Helena, afastada do emprego desde julho do ano passado por causa de um problema no braço: — São 15 anos trabalhando em restaurante, acabei perdendo a força. Volto assim que eu ficar boa.
Uma tia quase mãe
Enquanto a mãe não fica boa, é Aline quem arca com tudo em casa, principalmente os cuidados dos sobrinhos Lucas Gabriel, de 9 anos; Luna Lohane, de 5; Lauane Raquel, de 4; e Luis Felipe, de 1 ano e meio.
— Minha tia é muito legal! Quando chega, ela dá um monte de abraço na gente, brinca de morder, de dar tapinha... Ela é muito legal! — diz Lucas, cheio de saudade.
E sobre o caçulinha, Tatiane entrega:
— É o bonequinho dela! O xodó! Dorme e acorda todo dia com a Aline.
Helena completa:
— Ela é mais mãe dos meus netos do que Tatiane no sentido de cuidar, de arcar com as despesas.
Pai ausente
Dos 14 aos 18, Aline foi atendente de pizzaria e de padaria, trabalhou num restaurante, cuidou de criança e até de uma idosa. Foi somente aos 18 que resolveu focar no sonho de ser modelo.
— Ela fez muitos trabalhos como figurante na TV, e a vida melhorou mais quando a Aline começou a fazer trabalhos como recepcionista em eventos — fala a mãe.
A primeira experiência como modelo foi num cursinho em Marechal, onde aprendeu a desfilar. Logo depois, pintou a oportunidade de fazer umas fotos, mas a falta de grana atrapalhou.
— O ensaio era na Avenida Rio Branco, no Centro, mas só quando a gente chegou lá viu que tinha que pagar. Conversamos com o moço e ele topou fazer quatro fotos por R$ 25. E foi com elas que Aline conseguiu os primeiros trabalhos — lembra a mãe.
Até os 18, Aline foi atendente de pizzaria, de padaria, trabalhou em restaurante, cuidou de criança e até de uma idosa.
— Quando dava, ela fazia algum trabalho de modelo — diz Helena.
Foi só quando atingiu a maioridade que resolveu focar no sonho de ser modelo.
E o pai, onde entra nessa história toda? Não entra.
— O último contato da Aline com ele foi aos 18 anos. Ela cortou relações porque ficava revoltada — conta Helena, acrescentando que o ex nunca ajudou a família: — Se perguntam, ela diz que o pai morreu, mas às vezes sinto que a Aline queria que fosse diferente essa situação.
— Ela quer terminar de endireitar nossa casa e pagar um plano de saúde para nossa mãe — conta a irmã Tatiane Mattos, de 26 anos.
Com os olhos marejados ao lembrar as promessas da filha, a cozinheira Helena Corrêa, de 49, conta que a filha sempre foi responsável, desde novinha:
— Aline nunca foi baladeira. O negócio dela sempre foi dormir cedo e acordar cedo para trabalhar — conta Helena, afastada do emprego desde julho do ano passado por causa de um problema no braço: — São 15 anos trabalhando em restaurante, acabei perdendo a força. Volto assim que eu ficar boa.
Uma tia quase mãe
Enquanto a mãe não fica boa, é Aline quem arca com tudo em casa, principalmente os cuidados dos sobrinhos Lucas Gabriel, de 9 anos; Luna Lohane, de 5; Lauane Raquel, de 4; e Luis Felipe, de 1 ano e meio.
— Minha tia é muito legal! Quando chega, ela dá um monte de abraço na gente, brinca de morder, de dar tapinha... Ela é muito legal! — diz Lucas, cheio de saudade.
E sobre o caçulinha, Tatiane entrega:
— É o bonequinho dela! O xodó! Dorme e acorda todo dia com a Aline.
Helena completa:
— Ela é mais mãe dos meus netos do que Tatiane no sentido de cuidar, de arcar com as despesas.
Pai ausente
Dos 14 aos 18, Aline foi atendente de pizzaria e de padaria, trabalhou num restaurante, cuidou de criança e até de uma idosa. Foi somente aos 18 que resolveu focar no sonho de ser modelo.
— Ela fez muitos trabalhos como figurante na TV, e a vida melhorou mais quando a Aline começou a fazer trabalhos como recepcionista em eventos — fala a mãe.
A primeira experiência como modelo foi num cursinho em Marechal, onde aprendeu a desfilar. Logo depois, pintou a oportunidade de fazer umas fotos, mas a falta de grana atrapalhou.
— O ensaio era na Avenida Rio Branco, no Centro, mas só quando a gente chegou lá viu que tinha que pagar. Conversamos com o moço e ele topou fazer quatro fotos por R$ 25. E foi com elas que Aline conseguiu os primeiros trabalhos — lembra a mãe.
Até os 18, Aline foi atendente de pizzaria, de padaria, trabalhou em restaurante, cuidou de criança e até de uma idosa.
— Quando dava, ela fazia algum trabalho de modelo — diz Helena.
Foi só quando atingiu a maioridade que resolveu focar no sonho de ser modelo.
E o pai, onde entra nessa história toda? Não entra.
— O último contato da Aline com ele foi aos 18 anos. Ela cortou relações porque ficava revoltada — conta Helena, acrescentando que o ex nunca ajudou a família: — Se perguntam, ela diz que o pai morreu, mas às vezes sinto que a Aline queria que fosse diferente essa situação.